quinta-feira, 3 de junho de 2010
A meu favor
A meu favor
Tenho o verde secreto dos teus olhos
Algumas palavras de ódio algumas palavras de amor
O tapete que vai partir para o infinito
Esta noite ou uma noite qualquer
A meu favor
As paredes que insultam devagar
Certo refúgio acima do murmúrio
Que da vida corrente teime em vir
O barco escondido pela folhagem
O jardim onde a aventura recomeça.
Alexandre O'Neill
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
A teu favor tens o confortável esconderijo do silêncio
Enviar um comentário