terça-feira, 22 de junho de 2010

Chove!



Chove...
Mas isso que importa!,
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir a chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve
senão eu?

Chove...

Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
até na lama.


José Gomes Ferreira

1 comentário:

Anónimo disse...

Chove
Os dias são iguais
E hoje, chove

Chovem tons de cinza
De horizontes perdidos
De fundo profundo sem cor

Ao longe
Abri as grandes asas
De um Homem
Que não as veste
Porque não gosta

Não gosta da chuva
Ou simplestemente só gosta da cor