quarta-feira, 16 de julho de 2008

Morres...


MORRES,



SIM,
MORRES,
E CONTINUAS Á ESPÉRA
QUE A LINGUA DA PUTA
INTERROMPA
ESSA MARCHA FUNEBRE...
Nimbus

Inverno no Deserto....


DIZIMADO ALPENDRE DE REACÇÕES
É INVERNO NO DESERTO
SOPRA O PENSAMENTO
OCUPANDO O VAZIO
O CALOR ESCONDE-SE
ONDE O PRAZER DILATA PRAZER
O FRIO
É MEDO DE SOLIDÃO
JAZIGO DE ESPERA
CENTRO DE DEMENTES



AS PROSTITUTAS BATÈM Á PORTA
AMO-TE
MAS É IMPOSSIVEL RESISTIR....
Nimbus
"Gosto desta ideia: que o amor é uma forma de conversação em que as palavras agem em vez de serem faladas."







David Lawrence
"Algum desgosto prova muito amor, mas muito desgosto revela demasiada falta de espírito."






William Shakespeare
"De tudo ficaram três coisas:
a certeza de que estamos sempre a começar,
a certeza de que é preciso continuar,
e a certeza de que seremos interrompidos antes de terminar.


Portanto, devemos:
fazer da interrupção um caminho novo,
da queda, um passo de dança,
do medo, uma escada,
do sonho, uma ponte,
da procura, um encontro."



Fernando Sabino
"A melhor cura para o amor é ainda aquele remédio eterno: amor retribuído."



Nietzsche

sábado, 5 de julho de 2008

Passado


Sou o passado
que se agita no brilho
de uma recordação,
que passou,
por mim
como a flecha de um beijo
já fundido na estrema
ao lado do caminho,
pela mata densa
que me impede de seguir-te,
a bruma e o cheiro
que deixas
são o rasto de que um dia ...
fui teu.
O astro leve da noite
consome
a pequena estrela que sou
e faço-me esqueçer
dissipado
nesse vasto negro
que já é...
passado.
Nimbus

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Nu



Nu


nu de ti...


vazio em min,
como frio
que me colhe disperso
num ventre,
alem,
e com sede,


sede de ti...


que me arrasta
a este oásis
onde entrei e fiquei
mergulhado na sombra fragil
da lua...


nu


quando o corpo mente
por mim,
chamando a guerra
a este átrio demente,

demente de ti...

em silênçio
queimando a água,
que brota destes corpos
possuidos pela raiz do prazer...



Nimbus

quinta-feira, 3 de julho de 2008

o luar

olho pró céu...
E vejo voçê...
Hó luar de todos os amantes...

Teu luar é tão belo...
Que me ponho a imaginar...
Como é bom amar...

Lua amiga dos poetas...
E dos apaixonados...
Que nada me diz...
Mas que me faz companhia...
E me deixa sonhar...

Sonhar com voçê...
É poder te amar...
Como em uma aquarela...
De sonhos reais...

Assim somos nós...
Eu e voçê no doçe ...
Balanço do mar...
Com a lua a nos testemunhar...
Mas é o amor de sexo para sexo que se revela mais nitidamente como um desejo de posse: aquele que ama quer ser possuidor exclusivo da pessoa que deseja, quer ter um poder absoluto tanto sobre a sua alma como sobre o seu corpo, quer ser amado unicamente, instalar-se e reinar na outra alma como o mais alto e o mais desejável.



Nietzsche