sábado, 12 de junho de 2010

Ausência



Em que estás a pensar?
me pergunta a chuva,
como se fossem teus lábios a soletrar,
e eu longe,
como que se no branco navega-se,
e nem tua silhueta distingui-se,
na vastidão do rochedo
onde de repente acordei....


Nimbus

1 comentário:

Anónimo disse...

Não penso, logo existo

Não existo, por isso julgo que penso