segunda-feira, 10 de maio de 2010

Porque te escondes?



Porque te escondes?
E me deixas abandonado
ao silêncio da noite…
e ao leve perfume do que não foi…
Vem! E traz contigo o cheiro, as palavras e o sabor……
Estou aqui,
e não quero desaparecer,
nem fujo de ti,
mas tu de mim,
ou de ti,
quando és um oceano
de amor e palavras,
e eu um simples riacho
onde apenas a lebre
vem matar a sede….


Nimbus

1 comentário:

Anónimo disse...

... os oceanos por maiores que sejam... depressa se tornariam em imensos desertos estéreis, inférteis, àridos e sem vida... não fosse o contínuo e suave alimento que apenas e só os riachos sabem/conseguem ser...

... a imensidão/grandeza é (muito) relativa... a(s) diferente(s) perspectiva(s) está nos olhos de quem vê e no coração de quem sente...

... tu és GRANDE...

... IMENSO...

... isso eu sei... disso não fujo... isso não escondo...


e sim...


... aceito...