domingo, 14 de março de 2010

Adeus, não afastes os teus olhos dos meus!

Quando dormes
e te esqueces
o que ves
tu quem és
quando eu voltar
o que vais dizer?
vou sentar no meu lugar

Adeus
não afastes os teus olhos dos meus
isolar para sempre este tempo
é tudo o que tenho para dar

Quando acordas
por quem chamas tu?
Vou esperar
eu vou ficar
nos teus braços
eu conseguir fixar
o teu ar
a tua supresa

Adeus
não afastes os teus olhos dos meus
eu vou agarrar este tempo
e nunca mais largar

Adeus
não afastes os teus braços dos meus
vou ficar para sempre neste tempo
eu vou conseguir para-lo
vou conseguir para-lo

Vou conseguir

Adeus
não afastes os teus olhos dos meus
vou ficar para sempre neste tempo
eu vou conseguir para-lo
eu vou conseguir guarda-lo
eu vou conseguir ficar

4 comentários:

Nimbus disse...

...o lamento de um adeus
sem vislumbrar
os nossos dias eternos....

Anónimo disse...

...talvez tenha tudo sido (apenas) um sonho...

...mas em tempos pensei que fossemos dois a sonhar...

Anónimo disse...

... foi um sonho... sem dúvida...
hoje tenho a certeza disso...
... ficas para sempre na lembrança, na minha recordação... entranhado no meu corpo...

Anónimo disse...

a lua traz a lembrança do que escondemos à luz do sol,
ainda bem que ela existe.
falemos todos com ela, para ela, sussurros de amores, prazeres reprimidos.

Amor,
Perdão,
Paixão,
fontes de juventude eterna,
bebamos, embriaguemo-nos,
até que nos escorra pela pele suada, pela alma impregnada, transbordante...
e um brilho novo cintilará no orvalho da rosa que pela manhã se mostra ao mundo, prenha de futuro.