quinta-feira, 15 de abril de 2010

Esperança


Tantas formas revestes, e nehuma
Me satifaz!
Vens ás vezes no amor, e quase te acredito.

Mas todo o Amor é um grito
Desesperado
Que apenas ouve o eco...
Peco.
Por absurdo humano:
Quero não sei que cálice profano
Cheio de um vinho erético e sagrado.



Laços de Poesia: Esperança - Miguel Torga

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