Sempre demasiado preocupado com aparências,
Pulei de opinião...em opinião...
acordei longe de mim...
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Amou....
Amou
E ama
E amará
Só não quer que seu amor
Seja uma prisão de dois,
Um contrato, entre boçejos
e quatro pés de chinelos.
Carlos Drummond de Andrade
E ama
E amará
Só não quer que seu amor
Seja uma prisão de dois,
Um contrato, entre boçejos
e quatro pés de chinelos.
Carlos Drummond de Andrade
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Chuva
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade
Jorge Fernando
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
domingo, 26 de outubro de 2008
A Vida passa lá em baixo
Há dias em que subo ao meu planeta...
E me sento na beirinha, olhando a vida lá em baixo...
Como água de um rio, ela passa sem parar...
E não nos deixa segunda oportunidade
Sempre pensei que ela me trataria de um modo,
Carinhoso e gentil....a ingenuidade me levava a crer...
Que haveria um dia... em que reclamaria para mim,
O prémio natural...de uma simples existência.
E me sento na beirinha, olhando a vida lá em baixo...
Como água de um rio, ela passa sem parar...
E não nos deixa segunda oportunidade
Sempre pensei que ela me trataria de um modo,
Carinhoso e gentil....a ingenuidade me levava a crer...
Que haveria um dia... em que reclamaria para mim,
O prémio natural...de uma simples existência.
sábado, 25 de outubro de 2008
Canção segredo
Eu queria ser alguém melhor
E ter assim razões para querer
Que o nosso amor te importa
E me vais abrigar se em teu coração começar a chover
Calando assim a voz que me diz
Nada mais o amor te deve
Mas é no coração que o escreve
Não queria temer pelo pior nem
Pelo que o futuro pode ou não vir a trazer
E se o nosso amor acabar meu amor eu juro
Que eu não quero mais viver
Calando assim a voz que me diz
Nada mais o amor te deve
Mas é no coração que o escreve
Meu amor não cantes esta canção
Ela não pertence ao mundo que eu quero para nós
Ela não vão embalar o nosso amor.
Manuel Cruz
E ter assim razões para querer
Que o nosso amor te importa
E me vais abrigar se em teu coração começar a chover
Calando assim a voz que me diz
Nada mais o amor te deve
Mas é no coração que o escreve
Não queria temer pelo pior nem
Pelo que o futuro pode ou não vir a trazer
E se o nosso amor acabar meu amor eu juro
Que eu não quero mais viver
Calando assim a voz que me diz
Nada mais o amor te deve
Mas é no coração que o escreve
Meu amor não cantes esta canção
Ela não pertence ao mundo que eu quero para nós
Ela não vão embalar o nosso amor.
Manuel Cruz
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
A noite grita por mim
A palavra a razão as vezes em vão gritada por mim em momentos de solidão, instinto carnal por vezes banal lembranças em mim desejo final.
Travar batalhas perdidas o mundo sozinho esquecido...
Porque a noite grita e chora sempre por mim, hoje ainda sinto esta ausência de ti, porque a noite grita e chora sempre por mim pois a noite sabe que não estas aqui para mim.
Procurando o vazio em um sonho tao frio que eu quero esquecer em um momento ta sombrio,
Travar batalhas perdidas o mundo sozinho esquecido.
Porque a noite grita e chora sempre por mim, hoje ainda sinto esta ausência de ti, porque a noite grita e chora sempre por mim pois a noite sabe que não estas aqui.
Para mim.
domingo, 19 de outubro de 2008
Eu
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho,
e desta sorteSou a crucificada... a dolorida...
Sombra de névoa tênue e esvanecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
Florbela Espanca
sábado, 18 de outubro de 2008
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Round Here - Counting Crows
Step out the front door like a ghost into the fog
Where no one notices the contrast of white on white
And in between the moon and you the angels get a better view
Of the crumbling difference between wrong and right
I walk in the air between the rain through myself and back again
Where? I dont know
Maria says shes dying through the door I hear her crying
Why? I dont know
Round here we always stand up straight
Round here something radiates
Maria came from nashville with a suitcase in her hand
She said shed like to meet a boy who looks like elvis
She walks along the edge of where the ocean meets the land
Just like shes walking on a wire in the circus
She parks her car outside of my house
Takes her clothes off
Says shes close to understanding jesus
She knows shes more than just a little misunderstood
She has trouble acting normal when shes nervous
Round here were carving out our names
Round here we all look the same
Round here we talk just like lions
But we sacrifice like lamb
Round here shes slipping through my hands
Sleeping children better run like the wind
Out of the lightning dream
Mamas little baby better get herself in
Out of the lightning
She says its only in my head
She says shhh I know its only in my head
But the girl on car in the parking lot saysman you should try to take a shot
Cant you see my walls are crumbling?
Then she looks up at the building and says shes thinking of jumping
She says shes tired of life she must be tired of something
Round here shes always on my mind
Round here hey man got lots of time
Round here were never sent to bed early
And nobody makes us wait
Round here we stay up very, very, very, very late
I cant see nothing, nothing round here
Catch me if Im falling
Where no one notices the contrast of white on white
And in between the moon and you the angels get a better view
Of the crumbling difference between wrong and right
I walk in the air between the rain through myself and back again
Where? I dont know
Maria says shes dying through the door I hear her crying
Why? I dont know
Round here we always stand up straight
Round here something radiates
Maria came from nashville with a suitcase in her hand
She said shed like to meet a boy who looks like elvis
She walks along the edge of where the ocean meets the land
Just like shes walking on a wire in the circus
She parks her car outside of my house
Takes her clothes off
Says shes close to understanding jesus
She knows shes more than just a little misunderstood
She has trouble acting normal when shes nervous
Round here were carving out our names
Round here we all look the same
Round here we talk just like lions
But we sacrifice like lamb
Round here shes slipping through my hands
Sleeping children better run like the wind
Out of the lightning dream
Mamas little baby better get herself in
Out of the lightning
She says its only in my head
She says shhh I know its only in my head
But the girl on car in the parking lot saysman you should try to take a shot
Cant you see my walls are crumbling?
Then she looks up at the building and says shes thinking of jumping
She says shes tired of life she must be tired of something
Round here shes always on my mind
Round here hey man got lots of time
Round here were never sent to bed early
And nobody makes us wait
Round here we stay up very, very, very, very late
I cant see nothing, nothing round here
Catch me if Im falling
é tarde, meu amor...
é tarde meu amor
estou longe de ti com o tempo, diluíste-te nas veias das marés, na saliva de meu corpo sofrido
agora, tuas máquinas trituraram-me, cospem-me, interrompem o sono
habito longe, no coração vivo das areias, no cuspo límpido dos corais...
a solidão tem dias mais cruéis
tentei ser teu, amar-te e amar o falso ouro...quis ser grande e morrer contigo
enfeitar-me com as tuas luas brancas, pratear a voz em tuas águas de seda...cantar-te os gestos com ternura
mas não
águas, águas inquinadas pulsando dentro do meu corpo, como um peixe ferido, louco
em mim a lama... e o visco inocente dos teus náufragos sem nome-de-rua, nem estátua-de-jardim-público
aceito o desafio do teu desdém
na boca ficou-me um gosto a salmoura e destruição
apenas possuo o corpo magoado destas poucas palavras tristes que te cantam
estou longe de ti com o tempo, diluíste-te nas veias das marés, na saliva de meu corpo sofrido
agora, tuas máquinas trituraram-me, cospem-me, interrompem o sono
habito longe, no coração vivo das areias, no cuspo límpido dos corais...
a solidão tem dias mais cruéis
tentei ser teu, amar-te e amar o falso ouro...quis ser grande e morrer contigo
enfeitar-me com as tuas luas brancas, pratear a voz em tuas águas de seda...cantar-te os gestos com ternura
mas não
águas, águas inquinadas pulsando dentro do meu corpo, como um peixe ferido, louco
em mim a lama... e o visco inocente dos teus náufragos sem nome-de-rua, nem estátua-de-jardim-público
aceito o desafio do teu desdém
na boca ficou-me um gosto a salmoura e destruição
apenas possuo o corpo magoado destas poucas palavras tristes que te cantam
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
O ultimo adeus...
Todo o humano
se esvai
de sua face
logo ela desaparecerá
no calmo
pântano vegetal
Fique!Meu amor selvagem!
se esvai
de sua face
logo ela desaparecerá
no calmo
pântano vegetal
Fique!Meu amor selvagem!
O NOSSO LIVRO
Livro do meu amor, do teu amor,
Livro do nosso amor , do nosso peito...
Abre-lhe as folhas devagar, com jeito,
Como se fossem pétalas de flor.
Olha que eu outro já não sei compor
Mais santamente triste, mais perfeito
Não esfolhes os lírios como que é feito
Que outros não tenho em meu jardim de dor!
Livro de mais ninguém! Só meu! Só teu!
Num sorriso tu dizes e digo eu:
Versos só nossos mas que lindos sois!
Ah! meu Amor! Mas quanta, quanta gente
Dirá, fechando o livro docemente:
"Versos só nossos, só de nós os dois!"
Florbela Espanca
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Bella Luna
Mystery the moon
A hole in the sky
A supernatural nightlight
So full but often right
A pair of eyes a closing one
A chosen child in golden sun
A marble dog that chases cars
To farthest reaches of the beach and far beyond into the swimming sea of stars
The cosmic fish they love to kiss
They're giving birth to constellations
No riffs and oh no reservation
If they should fall you get a wish or dedication
May I suggest you get the best
For nothing less than you and I
Let's take a chance as this romance is rising over before we lose the lighting
Oh bella bella please
Bella you beautiful luna
Oh bella do what you do
Do do do do do
You are an illuminating anchor
Of leagues to infinite number
Of crashing waves and breaking thunder
Tiding the ebb an flows of hunger
You're dancing naked there for me
You expose all memory
You make the most of boundary
You're the ghost of royalty imposing love
You are the queen and king combining everything
Intertwining like a ring around the finger, of a girl
I'm just a singer, you're the world
All I can bring ya
Is the language of a lover
Bella luna, my beautiful beautiful moon
How you swoon me like no other
May I suggest you get the best
Of your wish may I insist
That no contest for little you or smaller I
A larger chance set, but all them may lie
On the rise, on the brink of our lives
Bella pleaseBella you beautiful luna
Oh bella do what you doBella luna
My beautiful beautiful moon
How you swoon me like no other, oh oh oh
Jason Mraz
Feiticeira
De que noite demorada
Ou de que breve manhã
Vieste tu, feiticeira
De nuvens deslumbrada
De que sonho feito mar
Ou de que mar não sonhado
Vieste tu, feiticeira
Aninhar-te ao meu lado
De que fogo renascido
Ou de que lume apagado
Vieste tu, feiticeira
Segredar-me ao ouvido
De que fontes de que águas
De que chão de que horizonte
De que neves de que fráguas
De que sedes de que montes
De que norte de que lida
De que deserto de morte
Vieste tu feiticeira
Inundar-me de vida.
Luis Represas
Ou de que breve manhã
Vieste tu, feiticeira
De nuvens deslumbrada
De que sonho feito mar
Ou de que mar não sonhado
Vieste tu, feiticeira
Aninhar-te ao meu lado
De que fogo renascido
Ou de que lume apagado
Vieste tu, feiticeira
Segredar-me ao ouvido
De que fontes de que águas
De que chão de que horizonte
De que neves de que fráguas
De que sedes de que montes
De que norte de que lida
De que deserto de morte
Vieste tu feiticeira
Inundar-me de vida.
Luis Represas
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Súplica
Olha pra mim, amor, olha pra mim;
Meus olhos andam doidos por te olhar!
Cega-me com o brilho de teus olhos
Que cega ando eu há muito por te amar.
O meu colo é arrninho imaculado
Duma brancura casta que entontece;
Tua linda cabeça loira e bela
Deita em meu colo, deita e adormece!
Tenho um manto real de negras trevas
Feito de fios brilhantes d`astros belos
Pisa o manto real de negras trevas
Faz alcatifa, oh faz, de meus cabelos!
Os meus braços são brancos como o linho
Quando os cerro de leve, docemente...Oh!
Deixa-me prender-te e enlear-te
Nessa cadeia assim etemamente!
...Vem para mim,amor...
Ai não desprezes
A minha adoração de escrava louca!
Só te peço que deixes exalar
Meu último suspiro na tua boca!...
Florbela Espanca
Meus olhos andam doidos por te olhar!
Cega-me com o brilho de teus olhos
Que cega ando eu há muito por te amar.
O meu colo é arrninho imaculado
Duma brancura casta que entontece;
Tua linda cabeça loira e bela
Deita em meu colo, deita e adormece!
Tenho um manto real de negras trevas
Feito de fios brilhantes d`astros belos
Pisa o manto real de negras trevas
Faz alcatifa, oh faz, de meus cabelos!
Os meus braços são brancos como o linho
Quando os cerro de leve, docemente...Oh!
Deixa-me prender-te e enlear-te
Nessa cadeia assim etemamente!
...Vem para mim,amor...
Ai não desprezes
A minha adoração de escrava louca!
Só te peço que deixes exalar
Meu último suspiro na tua boca!...
Florbela Espanca
Amor dos Fogos
.....vêm sôfregos os peixes da madrugada
beber o marítimo veneno das grandes travessias
trazem nas escamas a primavera sombria do mar largam minúsculos cristais de areia junto à boca
e partem quando desperto no tecido húmido dos sonhos
.... vem deitar-te comigo no feno dos romances
para que a manhã não solte o ciúme
e de novo nos obrigue a fugir....
.... vem estender-te onde os dedos são aves sobre o peito
esquece os maus momentos a falta de notícias a preguiça
ergue-te e regressa
para olharmos a geada dos astros deslizar nas vidraças
e os pássaros debicam o outono no sumo das amoras....
.... iremos pelos campos
à procura do silente lume das cassiopeias...
beber o marítimo veneno das grandes travessias
trazem nas escamas a primavera sombria do mar largam minúsculos cristais de areia junto à boca
e partem quando desperto no tecido húmido dos sonhos
.... vem deitar-te comigo no feno dos romances
para que a manhã não solte o ciúme
e de novo nos obrigue a fugir....
.... vem estender-te onde os dedos são aves sobre o peito
esquece os maus momentos a falta de notícias a preguiça
ergue-te e regressa
para olharmos a geada dos astros deslizar nas vidraças
e os pássaros debicam o outono no sumo das amoras....
.... iremos pelos campos
à procura do silente lume das cassiopeias...
A felicidade exige valentia.
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas, não
esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela
vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no
recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter
medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para
ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela
vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no
recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter
medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para
ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
domingo, 12 de outubro de 2008
Os versos que te fiz
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que a minha boca tem pra te dizer!
São talhados em mármore de Paros
Cinzelados por mim pra te oferecer.
Têm dolência de veludos caros,
São como sedas pálidas a arder...
Deixa dizer-te os lindos versos raros
Que foram feitos pra te endoidecer!
Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda...
Que a boca da mulher é sempre linda
Se dentro guarda um verso que não diz!
Amo-te tanto! E nunca te beijei...
E nesse beijo, Amor, que eu te não dei
Guardo os versos mais lindos que te fiz!
Florbela Espanca
Cicatrizes da Vida
Nós os dois pura matemática
Como num problema complexo de difícil resolução,
Fórmula vazia de nexo,
Num equilíbrio perfeito e lógico encontramos a solução
Nem sempre os momentos são bons
E tudo fica por dizer
Mas basta o teu olhar e eu sei que não me vou perder
Como que nos leva a fazer coisas que nós nem sempre queremos
Assim é o amor
Tempestade de impulsos, turbilhão de sentimentos
Mas apesar dos fracassos e das marcas que ficam de balas perdidas
São disparos certeiros que nos deixam marcadas
Cicatrizes da vida
Somas de parcelas que não são mais
Do que pedaços de ti e de mim,
Numa química onde somos iguais
Menito Ramos
Um enorme nada
Talvez não chegue a ser nada, mas o simples facto de me pôr a pensar no assunto já é bom sinal. Sinal de que os tempos mudam e com eles a minha vontade. Vontades que pensava perdidas. Sentimentos que julgava já não achar. Pensamentos que nunca pensei voltar a ter. Não foi desta que morri. Apenas morreu parte de mim. Mas a vida que me resta nas mãos ainda tem vontade própria. Estava muito longe. Uma vez mais não vi sinais. Não vi nada surgir de mansinho. Nenhuma sombra ou brisa surgiu primeiro. Daí não ter podido observar as cores nem os sons, muito menos cheiros. Porque serei eu tão desatenta à vida? Porque terei eu tanto medo de respirar, se tenho perfeita consciência que morro se não o fizer? Porque será que me sinto vazia sem estes sentimentos, mas fujo deles como se fossem terra de fogo e no entanto adoro-os?!
Contradições. Pedaços de mim. Se um dia conseguir juntar tudo de novo provavelmente voltarei a me encontrar. E se me encontrar que seja numa praia deserta, com novelos de espuma a correr, o coração cheio de esperança e os teus olhos cor de mar pra contemplar.
Mystic
Amizade
Amizades são feitas de pedacinhos. Pedacinhos de tempo que vivemos com cada pessoa. Não importa a quantidade de tempo que passamos com cada amigo, mas a qualidade do tempo que vivemos com cada pessoa. Cinco minutos podem ter uma importância muito maior do que um dia inteiro ... ou uma vida inteira. Saboreio cada momento bom da minha vida, porque sei que não se voltará a repetir.
Palavras sem linha
Ignorância
karta de amor
Nada mais a dizer. apenas a dor ke sinto por dentro por mais uma vez ter falhado, o ke te vem encher de razao pela tua magoa. sim, sou um kobarde por nao me ter aberto por kompleto ktgo, eskondi te parte de mim kuando nao o devia, kalei me kuando devia ter partilhado. nao o fiz. sou assim por habito, e falho. falho kom as pessoas ke me kerem bem, e essa é a razao pro estar so, e assim kontinuar. talvez seja esse o meu destino, nao sei.penso ke por esta altura me estejas a odiar, e kom razoes para isso, mas nao sera por essa razao ke mudarei o ke sinto.lamento ter sido assim, nao mudei o suficiente, perdi me nas minhas inseguranças nos meus medos e akabei por te perder, mereci-o.nada mais a fazer.fizeste bem em me ter riskado da vossa vida, eu nao iria merecer o teu amor, nem a tua amizade, nem devia nunka ter kruzado o teu kaminho.......posso ter provokado essa magoa toda, nao era essa a ideia, nem o meu desjo, mas assim akonteceu, lamento....mas uma koisa nunka poderas afirmar, kuando te disse ke te amava e keria fikar ktg, nao te menti senti o e kontinuo a sentir, apesar de nao me akreditares.trata bem de ti, se feliz, é a ultima koisa k te peço....mereces todo o amor do mundo, es uma pessoa muito especial, e vais konseguir enkontrar alguem ke te faça sentir bem.ps- blogs, hi5, etc, para mim nao me interessa pra nada, faz o k kiseres, estas no teu direito. ate podes apagar me pra sempre, eu nunka te irei eskecer....akontece , kuando se ama, mesmo ke nao proceda korretamente....AMORO TE
inkognito
sábado, 11 de outubro de 2008
Menino do bairro negro - José Afonso
Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Ver o sol chegar
Menino sem condição
Irmão de todos os nus
Tira os olhos do chão
Vem ver a luz
Menino do mal trajar
Um novo dia lá vem
Só quem souber cantar
Virá também
Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção
Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Ver o sol chegar
Se até da gosto cantar
Se toda a terra sorri
Quem te não há-de amar
Menino a ti
Se não é fúria a razão
Se toda a gente quiser
Um dia hás-de aprender
Haja o que houver
Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção
Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Ver o sol chegar
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Ver o sol chegar
Menino sem condição
Irmão de todos os nus
Tira os olhos do chão
Vem ver a luz
Menino do mal trajar
Um novo dia lá vem
Só quem souber cantar
Virá também
Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção
Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Ver o sol chegar
Se até da gosto cantar
Se toda a terra sorri
Quem te não há-de amar
Menino a ti
Se não é fúria a razão
Se toda a gente quiser
Um dia hás-de aprender
Haja o que houver
Negro bairro negro
Bairro negro
Onde não há pão
Não há sossego
Menino pobre o teu lar
Queira ou não queira o papão
Há-de um dia cantar
Esta canção
Olha o sol que vai nascendo
Anda ver o mar
Os meninos vão correndo
Ver o sol chegar
Ver o sol chegar
"All the poems have wolves in them.
All but one.
The most beautiful one of all.
She dances in a ring of fire
and throws off the challenge with a shrug."
Vinho...
Derramá-mos o vinho
de nossa mesa,
quando beber,
seria a eternidade.....
numa noite
onde promete-mos.....
ser....fiel.....
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Meu herói pequeno - Tony Carreira
Eu ando em viagem mas sempre a teu lado
Na minha bagagem levo a tua imagem, o teu nome gravado
Como poderia esquecer-te um segundo
Se és minha alegria nesta vida fria neste negro mundo
REFRÃO:
Meu herói pequeno, sorriso sereno, homem pequenino
Cresce devagar, que eu quero chegar a tempo de ver
A tua mudança e ter a esperança que serás meu filho
A mesma alegria que me deste um dia ao ver-te nascer
Quando em horas mortas me envolve a tristeza
Levo a tua imagem que me dá coragem e me dá certeza
Eu sempre serei aquele homem certo
Que mesmo distante está sempre atento está sempre perto
Na minha bagagem levo a tua imagem, o teu nome gravado
Como poderia esquecer-te um segundo
Se és minha alegria nesta vida fria neste negro mundo
REFRÃO:
Meu herói pequeno, sorriso sereno, homem pequenino
Cresce devagar, que eu quero chegar a tempo de ver
A tua mudança e ter a esperança que serás meu filho
A mesma alegria que me deste um dia ao ver-te nascer
Quando em horas mortas me envolve a tristeza
Levo a tua imagem que me dá coragem e me dá certeza
Eu sempre serei aquele homem certo
Que mesmo distante está sempre atento está sempre perto
Era - Estopa
Era como el sol a la mañana
luna blanca en soledad,
prohibida entre las manzanas.
sabe que esta dentro de mis sueños
mi pecado original
que me condena y me salva
era la lluvia en madrugada
calidad como un fogon,
era fiera como una pantera
y suave como el algodon,
era siempre primavera
Se marcho
se fue por donde habia venido y no volvio
y me ha dejado con dos tazas de cafe,
y un papel que dice adios y una foto de carnet,
y el alma llena de pena.
Siempre me despierto por las noches no puedo dormir,
se me queda el alma en vela
y sueño despierto con recuerdos que quieren salir,
tengo la memoria llena.
fue una noche negra y prisionera
de una carcel de cristal,
y yo sigo preguntando
pero nadie sabe donde esta,
nadie tiene la respuesta
Era la lluvia de madrugada calidad como un fogon,
era fiera como una pantera y suave como el algodon,
era siempre primavera
Se marcho
se fue por donde habia venido y no volvio
y me ha dejado con dos tazas de cafe,
y un papel que dice adios y una foto de carnet,
y el alma llena de pena. (x2)
luna blanca en soledad,
prohibida entre las manzanas.
sabe que esta dentro de mis sueños
mi pecado original
que me condena y me salva
era la lluvia en madrugada
calidad como un fogon,
era fiera como una pantera
y suave como el algodon,
era siempre primavera
Se marcho
se fue por donde habia venido y no volvio
y me ha dejado con dos tazas de cafe,
y un papel que dice adios y una foto de carnet,
y el alma llena de pena.
Siempre me despierto por las noches no puedo dormir,
se me queda el alma en vela
y sueño despierto con recuerdos que quieren salir,
tengo la memoria llena.
fue una noche negra y prisionera
de una carcel de cristal,
y yo sigo preguntando
pero nadie sabe donde esta,
nadie tiene la respuesta
Era la lluvia de madrugada calidad como un fogon,
era fiera como una pantera y suave como el algodon,
era siempre primavera
Se marcho
se fue por donde habia venido y no volvio
y me ha dejado con dos tazas de cafe,
y un papel que dice adios y una foto de carnet,
y el alma llena de pena. (x2)
Te Vi Te Vi - Estopa
Tu tranquilo que la rabia sale sola
No las busques porque te quema
No te asustes si tu miedo no te asusta
Y no corras porque das pena
Nunca estuviste en el cielo
Eres de los que no vuelan
Presidiario del silencio frio
Que la sangre hiela, si se ha muerto un sentimiento
Yo le encenderé una hoguera
De esas que llevo por dentro
De esas que de fuego me queman
Y he perdido los papeles
Y me han echado de la tierra
Te vi te vi pero no se donde
Reza pa que no me pierda
Ya he llegado al horizonte
Se avecina una tormenta
Me voy a tirar al monte
Y reza pa que no me pierda
Me han robado el esqueleto
Me quema la carretera
A mi no me quema el fuego
Aquí solo huele a rueda
Siempre quiero estar contento
Triste no valgo la pena
Si me ahogo en tu lamento
Llévame siempre a tu vera
Así que deja de inventarte recetas
Pregúntale a las brujas
Que aun van a la hoguera
Mira bien la talla
Al cambiar de chaqueta
Y escondeme del monstruo
Y que no me vea
Llévame siempre a tu vera
No las busques porque te quema
No te asustes si tu miedo no te asusta
Y no corras porque das pena
Nunca estuviste en el cielo
Eres de los que no vuelan
Presidiario del silencio frio
Que la sangre hiela, si se ha muerto un sentimiento
Yo le encenderé una hoguera
De esas que llevo por dentro
De esas que de fuego me queman
Y he perdido los papeles
Y me han echado de la tierra
Te vi te vi pero no se donde
Reza pa que no me pierda
Ya he llegado al horizonte
Se avecina una tormenta
Me voy a tirar al monte
Y reza pa que no me pierda
Me han robado el esqueleto
Me quema la carretera
A mi no me quema el fuego
Aquí solo huele a rueda
Siempre quiero estar contento
Triste no valgo la pena
Si me ahogo en tu lamento
Llévame siempre a tu vera
Así que deja de inventarte recetas
Pregúntale a las brujas
Que aun van a la hoguera
Mira bien la talla
Al cambiar de chaqueta
Y escondeme del monstruo
Y que no me vea
Llévame siempre a tu vera
Long Nights - Eddie Vedder
Have no fear
For when I'm alone
I'll be better off than I was before
I've got this light
I'll be around to grow
Who I was before
I cannot recall
Long nights allow me to feel...
I'm falling...I am falling
The lights go out
Let me feel
I'm falling
I am falling safely to the ground
Ah...
I'll take this soul that's inside me now
Like a brand new friend
I'll forever know
I've got this light
And the will to show
I will always be better than before
Long nights allow me to feel...
I'm falling...I am falling
The lights go out
Let me feel
I'm falling
I am falling safely to the ground
Ah...
For when I'm alone
I'll be better off than I was before
I've got this light
I'll be around to grow
Who I was before
I cannot recall
Long nights allow me to feel...
I'm falling...I am falling
The lights go out
Let me feel
I'm falling
I am falling safely to the ground
Ah...
I'll take this soul that's inside me now
Like a brand new friend
I'll forever know
I've got this light
And the will to show
I will always be better than before
Long nights allow me to feel...
I'm falling...I am falling
The lights go out
Let me feel
I'm falling
I am falling safely to the ground
Ah...
Água...
....sou a água
que te queima
longe de tuas entranhas,
como gérmen
que adormeçe em ti,
e se desperta em fúria,
para te afogar
nos braços da saudade....
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
There's no wrong or right
but I'm sure there's good and bad
the questions linger overhead
No matter how cold the winter
There's a springtime ahead
I'm thumbing my way back to heaven
I wish that I could hold you
I wish that I had
Thinking about heaven
I let go of the rope
Thinking that's what held me back
And in time I've realized
It's now wrapped around my neck
but I'm sure there's good and bad
the questions linger overhead
No matter how cold the winter
There's a springtime ahead
I'm thumbing my way back to heaven
I wish that I could hold you
I wish that I had
Thinking about heaven
I let go of the rope
Thinking that's what held me back
And in time I've realized
It's now wrapped around my neck
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Sei de um rio - Camané
Sei de um rio, sei de um rio
Em que as únicas estrelas nele sempre debruçadas
São as luzes da cidade
Sei de um rio, sei de um rio
Onde a própria mentira tem o sabor da verdade
Sei de um rio…
Meu amor dá-me os teus lábios, dá-me os lábios desse rio
Que nasceu na minha sede, mas o sonho continua
E a minha boca até quando ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
Sei de um rio, sei de um rio
Meu amor dá-me os teus lábios, dá-me os lábios desse rio
Que nasceu na minha sede, mas o sonho continua
E a minha boca até quando ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
Sei de um rio, sei de um rio
Sei de um rio, até quando
Pedro Homem de Melo - Alain Oulman
Em que as únicas estrelas nele sempre debruçadas
São as luzes da cidade
Sei de um rio, sei de um rio
Onde a própria mentira tem o sabor da verdade
Sei de um rio…
Meu amor dá-me os teus lábios, dá-me os lábios desse rio
Que nasceu na minha sede, mas o sonho continua
E a minha boca até quando ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
Sei de um rio, sei de um rio
Meu amor dá-me os teus lábios, dá-me os lábios desse rio
Que nasceu na minha sede, mas o sonho continua
E a minha boca até quando ao separar-se da tua
Vai repetindo e lembrando
Sei de um rio, sei de um rio
Sei de um rio, até quando
Pedro Homem de Melo - Alain Oulman
domingo, 5 de outubro de 2008
Desabafos
AMIZADE
"Faço-te vício
para me desculpar
desta tão grande desatenção
a todas as outras coisas
um dia morrerei
só para não te ver partir "
Lobo Meigo
para me desculpar
desta tão grande desatenção
a todas as outras coisas
um dia morrerei
só para não te ver partir "
Lobo Meigo
Palavras
... Sim Senhor, tudo o que queira, mas são as palavras as que cantam, as que sobem e baixam ... Prosterno-me diante delas... Amo-as, uno-me a elas, persigo-as, mordo-as, derreto-as ... Amo tanto as palavras ... As inesperadas ... As que avidamente a gente espera, espreita até que de repente caem ... Vocábulos amados ... Brilham como pedras coloridas, saltam como peixes de prata, são espuma, fio, metal, orvalho ... Persigo algumas palavras ... São tão belas que quero colocá-las todas em meu poema ... Agarro-as no vôo, quando vão zumbindo, e capturo-as, limpo-as, aparo-as, preparo-me diante do prato, sinto-as cristalinas, vibrantes, ebúrneas, vegetais, oleosas, como frutas, como algas, como ágatas, como azeitonas ... E então as revolvo, agito-as, bebo-as, sugo-as, trituro-as, adorno-as, liberto-as ... Deixo-as como estalactites em meu poema; como pedacinhos de madeira polida, como carvão, como restos de naufrágio, presentes da onda ... Tudo está na palavra ... Uma idéia inteira muda porque uma palavra mudou de lugar ou porque outra se sentou como uma rainha dentro de uma frase que não a esperava e que a obedeceu ... Têm sombra, transparência, peso, plumas, pêlos, têm tudo o que ,se lhes foi agregando de tanto vagar pelo rio, de tanto transmigrar de pátria, de tanto ser raízes ... São antiqüíssimas e recentíssimas. Vivem no féretro escondido e na flor apenas desabrochada ... Que bom idioma o meu, que boa língua herdamos dos conquistadores torvos ... Estes andavam a passos largos pelas tremendas cordilheiras, pelas .Américas encrespadas, buscando batatas, butifarras*, feijõezinhos, tabaco negro, ouro, milho, ovos fritos, com aquele apetite voraz que nunca. mais,se viu no mundo ... Tragavam tudo: religiões, pirâmides, tribos, idolatrias iguais às que eles traziam em suas grandes bolsas... Por onde passavam a terra ficava arrasada... Mas caíam das botas dos bárbaros, das barbas, dos elmos, das ferraduras. Como pedrinhas, as palavras luminosas que permaneceram aqui resplandecentes... o idioma. Saímos perdendo... Saímos ganhando... Levaram o ouro e nos deixaram o ouro... Levaram tudo e nos deixaram tudo... Deixaram-nos as palavras.
Pablo Neruda
Pablo Neruda
Bring your love
The morning wind comes from your street
Please don’t make me wait
We need to meet
Bring your love to me
Your’re the breeze in the trees
You’re the gates to the garden
You’re the sound and you’re the spring
You’re the wine you’re the water
Bring your love to me
I still wait for you my lover
You may come now at any hour
You’re the breeze in the trees
You’re the gates to the garden
You’re the sound and you’re the spring
You’re the wine you’re the water
Bring your love to me
Sharyar Mazgani
Please don’t make me wait
We need to meet
Bring your love to me
Your’re the breeze in the trees
You’re the gates to the garden
You’re the sound and you’re the spring
You’re the wine you’re the water
Bring your love to me
I still wait for you my lover
You may come now at any hour
You’re the breeze in the trees
You’re the gates to the garden
You’re the sound and you’re the spring
You’re the wine you’re the water
Bring your love to me
Sharyar Mazgani
sábado, 4 de outubro de 2008
A verdade
"Information is not knowledge. Knowledge is not wisdom. Wisdom is not truth. Truth is not beauty. Beauty is not love. Love is not music. Music is THE BEST..."
- Frank Zappa
- Frank Zappa
Perfeição
"A verdade está dentro de nós. Não surge das coisas externas, mesmo que assim acreditemos. Há um centro interno onde a verdade habita em sua plenitude. Mas as espessas camadas da carne grosseira impedem o seu esplendor. A pervertida rede carnal frusta, emaranha e faz tudo parecer errôneo. Para alcançar a sabedoria, o indivíduo tem que abrir de dentro para fora, um caminho. Por onde o aprisionado esplendor possa passar. Ao invés de tentar absorver a luz, supondo que ela se encontre além de si mesmo."
Sidharta
Corre...Rebelde...
...CORRE
SALTA
ESPERNEIA COMO UMA AVE ENRAIVECIDA
RESMUNGA COMO O PROFUNDO
RESPIRAR DE UM VELHO,
NEGRA E MORTAL
FERIDA NA MENTE
DESCALÇA SOBRE OS REBENTOS
DA TERRA,
SOBRE OS FRUTOS BRAVOS
DE PEDRA
QUE SANGRAM DE ÇIU....
ONDE ESTAVAS ?
QUANDO ALGUEM ME CONVIDOU
PARA A CAMA
QUANDO A SOLIDÃO ME ABRAÇA
E ME POSSUI...
CORRE,
SALTA,
PELO PASTO QUE RESTA
PELO SAL DE UMA LÁGRIMA
REBELDE...
Nimbus
SALTA
ESPERNEIA COMO UMA AVE ENRAIVECIDA
RESMUNGA COMO O PROFUNDO
RESPIRAR DE UM VELHO,
NEGRA E MORTAL
FERIDA NA MENTE
DESCALÇA SOBRE OS REBENTOS
DA TERRA,
SOBRE OS FRUTOS BRAVOS
DE PEDRA
QUE SANGRAM DE ÇIU....
ONDE ESTAVAS ?
QUANDO ALGUEM ME CONVIDOU
PARA A CAMA
QUANDO A SOLIDÃO ME ABRAÇA
E ME POSSUI...
CORRE,
SALTA,
PELO PASTO QUE RESTA
PELO SAL DE UMA LÁGRIMA
REBELDE...
Nimbus
Desistir....
....ACABO DE DESISTIR
RECUSO-ME A PENSAR
JÁ NÃO CONSIGO
SOU FIEL AO LAMENTO DA LUA
DAS GUERRAS QUE TRAVAM AS
LINGUAS
E O SEXO REBULANDO NUMA
FEITIÇARIA INTERMINÁVEL
E TORNÁ-MO-NOS ANIMALESCOS
Á PROCURA DA PURPURA NO FLUXO
DO AMOR....
Nimbus
RECUSO-ME A PENSAR
JÁ NÃO CONSIGO
SOU FIEL AO LAMENTO DA LUA
DAS GUERRAS QUE TRAVAM AS
LINGUAS
E O SEXO REBULANDO NUMA
FEITIÇARIA INTERMINÁVEL
E TORNÁ-MO-NOS ANIMALESCOS
Á PROCURA DA PURPURA NO FLUXO
DO AMOR....
Nimbus
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Perdidamente
Parisienne Walkways
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
AMIGOS
Tenho amigos que não sabem o quanto sao meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrinseco o ciume, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivesse morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de quanto me são necessários, de como sao indispensáveis... Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.Se todos eles morrerem, eu desabo!
"A gente não faz amigos, reconhecemo-los."
"A gente não faz amigos, reconhecemo-los."
sinais de luz.2
ke suave tarefa os deuses nos entregaram
enfrentar o dia
possuir o tempo
saborear as noites
sempre komo se fosse o ultimo instante
será essa a razão pela kual aki me enkontro
sem seker saber komo aki terei chegado
e akele suave bom dia desperta-me
para o mundo para as pessoas para as koisas
para tudo akilo ke tento renunciar
konsigo visualizar a tua imagem
sinto o teu korpo perto de mim
a tua respiração
o teu cheiro kontacto a pele
identifico-te indentifiko-me
persigo a tua sombra em todo o lado
ouço a tua respiração no vento
o bater do teu koração
em todas as koisas vivas
uma poderosa energia a atingir-me
Asgard nao voltara a ser a mesma
sonhei kontigo senti frio
nao estavas
Dr. Gummies
enfrentar o dia
possuir o tempo
saborear as noites
sempre komo se fosse o ultimo instante
será essa a razão pela kual aki me enkontro
sem seker saber komo aki terei chegado
e akele suave bom dia desperta-me
para o mundo para as pessoas para as koisas
para tudo akilo ke tento renunciar
konsigo visualizar a tua imagem
sinto o teu korpo perto de mim
a tua respiração
o teu cheiro kontacto a pele
identifico-te indentifiko-me
persigo a tua sombra em todo o lado
ouço a tua respiração no vento
o bater do teu koração
em todas as koisas vivas
uma poderosa energia a atingir-me
Asgard nao voltara a ser a mesma
sonhei kontigo senti frio
nao estavas
Dr. Gummies
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
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